Foto e biografia: https://portal.montesclaros.mg.gov.br/
MANÉ DO CAFÉ
– pseudônimo de Manoelídio Ramalho de Oliveira
( BRASIL – SÃO PAULO )
O Painel Permanente de Poesia Juca Silva Neto, localizado no Centro Cultural Hermes de Paula, recebe, até o dia 15 de novembro, uma exposição de poemas do poeta Mané do Café, um dos grandes ícones da poesia contemporânea nacional. Nascido em Embu das Artes/SP, Manoelídio Ramalho de Oliveira ganhou o apelido de “Mané do Café” quando servia cafezinho no metrô de São Paulo. Aos 74 anos, o poeta tem três livros de poesia lançados, com uma temática que aborda questões cotidianas e existenciais.
Dos 33 anos do Psiu Poético, Mané do Café já participa há 25 edições consecutivas. Com orgulho, ele conta que vem a Montes Claros todos os anos por conta própria e por amor à poesia. “Venho anualmente, porque nasci com o dom da poesia e amo o que faço, sou apaixonado por Montes Claros”, explica.
O poeta Mané do Café tem as suas particularidades criativas. Todos que conversam com ele saem com um poema em mãos: pequenos papéis impressos que ele chama de “Filipetas”. Improvisador nato, o artista apresenta sempre um poema oportuno para cada situação.
“Acredito que a poesia transforma vidas e Montes Claros é um exemplo disso. Sinto grande orgulho em ver a minha obra sendo apreciada aqui”, afirma [Centro Cultural, em novembro de 2019]..
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A seguir, o poema publicado na Folhinha Poética – 2012:
AMOR ALFACINHA
Amo Lisboa
Não só por seus monumentos
Por sua história
Por suas ruas bucólicas
Amo Lisboa
Não só pelos passeios no Rossio
Caminhadas na Liberdade
Por ler Pessoa no Chiado
coisa que nunca fiz
Ou fazer nada na Feira da Ladra
O que faço regularmente
Não só pela Mouraria
Ou morar em cidade grande
Com ares de interiorana
Tão Europa
Tão africana
Amo Lisboa
Porque nela descobri
O quanto de amo
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Página publicada em agosto de 2023
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